Covid-19. Graça Freitas diz que uso de duas máscaras está em estudo e avisa: “Se tiverem um teste rápido negativo, não descontraiam”

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Numa entrevista ao jornal “Público”, a diretora-geral da Saúde prevê que Portugal possa fazer 100 mil testes diários, mas alerta que “um teste não cura”. A recomendação de uso de duas máscaras está em estudo e o atraso dos inquéritos epidemiológicos está a ser ultrapassado 
 

 

A ideia é testar 100 mil pessoas por dia, entre testes rápidos de antigénio e PCR. Para Graça Freitas, a testagem massiva em Portugal não vem com atraso porque as estratégias a utilizar em cada momento “têm a ver com a fase da pandemia em que nos encontramos”. A diretora-geral da Saúde, numa longa entrevista ao jornal “Público”, encara mesmo a testagem maciça com cautela: “Um teste não dá coisa nenhuma, a não ser um resultado, se estamos ou não positivos, e com uma margem de erro. Um teste não cura, não dá imunidade.”

Sem contornar nenhum assunto, Graça Freitas foi revelando o que pensa sobre aquela que vai ser, em breve, a orientação do país no que toca ao combate contra a pandemia. “Quando se faz uma estratégia massificada, tem de se usar testes rápidos. Com isto é importante deixar um alerta às pessoas: se tiverem um teste rápido negativo, não descontraiam”, diz. Para os realizar, não será precisa prescrição, uma vez que serão feitos no contexto de rastreio de uma escola ou de uma unidade de saúde. “Isto é uma estratégia de testagem controlada, com registos e regras.”

 

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