Não partilhar comida e encontros rápidos. Como é que a ida à esplanada se pode tornar mais segura?

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A partir desta segunda-feira voltamos às esplanadas — com um limite de quatro pessoas por mesa, os cafés passam a poder servir até às 22h30. Pode parecer um convite ao “cafezinho” que está por cumprir desde 2020, mas lembramos: o vírus ainda anda por aí e todo o cuidado é pouco.

É verdade que encontros ao ar livre são mais seguros do que dentro de portas, mas ainda não é totalmente seguro voltar a socializar. Apesar disso, e sabendo que a tentação é grande, o P3 elencou um conjunto de dicas que podem tornar os teus encontros na esplanada mais seguros.

 Usa máscara sempre que não estiveres a comer ou a beber

Usa máscara sempre que não estiveres a comer nem a beber. É a maneira mais eficaz de te protegeres e protegeres aos outros. “Nunca devemos retirar as máscaras, mas supondo que estamos numa esplanada, só as devemos retirar estritamente no momento de comer ou beber”, explica Carla Nunes, directora da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa.

Não partilhes comida nem utensílios… E cuidado com o álcool

“Não mexer nas mesmas coisas, não picar do mesmo prato, não usar o mesmo garfo… Por exemplo, ao tirar a fatia de pão do mesmo cesto, tocamos no espaço dos outros”, ilustra Carla Nunes. É importante que não exista esse tipo de partilha, porque aumenta o risco de contágio.

E tem cuidado com o consumo de álcool: além das desvantagens para a saúde que já são conhecidas, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças norte-americano alerta para o perigo de desleixo quanto às medidas de segurança contra a covid-19.

Encontra-te apenas com um amigo (ou com o menor número possível de pessoas)

É normal que tenhas saudades do teu grupo de amigos, mas o grande reencontro ainda vai ter de esperar. O conselho vem da Universidade de Maryland. É melhor fazer um encontro com uma única pessoa do que com um grupo grande. Há um duplo objectivo com este conselho: limitas o contacto de risco a apenas uma pessoa e é provável que o teu encontro acabe por ser mais curto do que seria com um grupo maior de pessoas — e o tempo de exposição é importante na avaliação do risco.

 No entender de Carla Nunes é importante também manter a mesma bolha social. Isto é, tentar que os encontros sejam sempre com as mesmas pessoas, em espaços seguros: “Não pode ser com toda a gente ao mesmo tempo”, vinca.

 

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