Robôs e empregos

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Um estudo da Universidade de Oxford mostra que 47% dos empregos que hoje conhecemos desaparecerão nos próximos 25 anos. Mãe de filhos menores, preocupa-me, além da “Baleia Azul” e afins, e interrogo-me, como prepará-los “para uma vida com 60% de desemprego?” Vivemos num tempo em que a inteligência artificial está a substituir, de forma aceleradamente evidente, o ser humano (um dia destes iremos ao hipermercado e não veremos ninguém a atender-nos na caixa registadora; ir ao banco já nem se coloca). Estes são apenas dois exemplos de profissões em vias de extinção, que devem ser conhecidas (e evitadas). Era fundamental que, nas escolas (nas sessões dos alunos do 9º ano com o psicólogo /orientador vocacional) fossem conhecidos estes estudos e discutidos! (…) O que não pode um robô fazer por nós? Esse será o emprego a escolher… O robô não consegue pensar criativamente, não se emociona nem sabe gerir emoções. Quais são as capacidades dos seres humanos com que o robô não pode competir? Temos que pensar bem e encontrar soluções humanas (criativas)!!

Céu Mota, Santa Maria da Feira

Expresso 13.05.2017, cartas